O Jornalismo Cultural propõe um recorte nos aspectos que formam nosso acervo cultural, não só em nossos costumes e tradições, mas nas manifestações artísticas, como artes plásticas, literatura, música, dança, cinema, teatro, sendo influenciado ou não pelos formadores de opinião e jornalistas culturais.
É através desse jornalismo especializado dos veículos de comunicação de massa que tomamos conhecimento do que está sendo lançado ou produzido no meio artístico, assim como temos acesso, com algum aprofundamento, às reflexões sobre os movimentos culturais, aspectos históricos e suas características. Em Polarizações do Jornalismo Cultural, Marina Magalhães assegura que diante de tamanha importância na relação com o leitor e de um poder de influência através de argumentos, o jornalismo cultural ainda é um instrumento essencial para o fomento da cena cultural.
A partir de matérias publicadas nos jornais O Norte, Jornal da Paraíba e Correio da Paraíba, periódicos de maior circulação em João Pessoa até a primeira década dos anos 2000, comprovou-se, com algumas exceções, o império da agenda cultural no jornalismo local. Contudo, em algumas passagens, nota-se que os jornalistas conseguiram ir além do serviço de informação ao leitor, oferecendo elementos críticos, contextualizações históricas e sociais, provocando reflexões sobre o assunto. H. Magalhães |