A obra de Chico Xavier foi imortalizada através da literatura. Mas outra arte também propagou os ensinamentos e os exemplos do grande médium: as histórias em quadrinhos. Gênero de fácil leitura e compreensão, os quadrinhos sempre foram lidos e cultuados pelos jovens, que procuram em suas páginas diversão, conhecimento e imaginação. Os quadrinhos são usados na educação, na informação e na cultura em geral. E também são uma excelente forma para relatar fatos reais e acontecimentos públicos. Apesar disso, as histórias em quadrinhos são um meio pouco usado para a difusão do Espiritismo. Mesmo assim, existem adaptações de casos psicografados pelo grande médium.
Esses trabalhos foram publicados no Anuário Espírita do Instituto de Difusão Espírita. São seis adaptações de contos de Hilário Silva, dos livros Almas em Desfile e A Vida Escreve, psicografadas por Chico Xavier e Waldo Vieira. As histórias foram publicadas entre 1964 e 1968 e foram adaptadas e desenhadas por Messias de Mello. Um trabalho surpreendente esquecido nas prateleiras das bibliotecas espíritas e desconhecido para a grande maioria dos admiradores do artista.
Messias de Mello e o Espiritismo reproduz as seis histórias em quadrinhos, além de uma capa e 20 ilustrações que são um trabalho apurado e delicado que só o grande mestre dos quadrinhos nacionais poderia realizar. E traça um perfil detalhado do excepcional artista e ser humano chamado Messias de Mello.
Worney Almeida de Souza |