Entender-se homossexual é uma tarefa muito complexa, ainda mais num contexto heteronormativo, pautado em dogmas, crenças e homofobia. Nesse cenário há pessoas de 30, 40, 50 anos que decidem que já é tempo para se assumir.

Em Doce Libertar, seis homens contam como resolveram rasgar as fantasias sociais e tomaram as rédeas de suas próprias vidas. Embora as histórias tenham em comum pessoas maduras entendendo sua sexualidade, o contexto de cada um é bem diferente dos outros.

Permeando as histórias, as ilustrações de Rodrigo Motta contam, por meio de traços simples, leves e objetivos, o trajeto da prisão interior até a plenitude.

Além de representar um grito de liberdade, os relatos também decretam que a felicidade conquistada por esses homens nunca mais será tirada deles, uma vez que os armários, definitivamente, foram destruídos.