Edgar Franco, o Ciberpajé, artista transmídia, pesquisador e docente da Universidade Federal de Goiás, apresenta nesta obra a emergência de sua carreira como artista e sua trajetória educacional, desde os primeiros anos de vida, até a realização da graduação em Arquitetura e Urbanismo na Universidade de Brasília (UnB), do mestrado na Universidade de Campinas (UNICAMP), do doutorado na Universidade de São Paulo (USP), e nos dois pós-doutorados, um na UnB e outro na Universidade Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP).
O relato trata também de sua formação como criador de narrativas, partindo das histórias em quadrinhos e abarcando outras linguagens expressivas, como a música, web arte e gamearte, e chegando às performances cíbridas, incluindo suas investigações pioneiras nas HQs, HQtrônicas e redes neurais, e seus experimentos como psiconauta e magista, encarando alguns processos de criação artística como rituais de autotransmutação.
O texto - que foi o memorial para ascensão à categoria de Professor Titular - destaca a atuação do Ciberpajé como docente e pesquisador na Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás e no Programa de Pós-Graduação em Arte e Cultura Visual da UFG, em que apresenta as realizações junto ao Grupo de Pesquisa CRIA_CIBER (CNPq-FAV/UFG), sob sua coordenação desde 2010. Fala ainda de seus projetos de extensão, com destaque para as quatro edições do “Festival de Artes Ciberpajelanças”.
O trabalho conclui-se com a repercussão da obra artística do Ciberpajé através de premiações estaduais, nacionais e lusófonas nas áreas de arte e tecnologia, artes visuais, quadrinhos e ficção científica, e nos múltiplos estudos de pesquisadores de várias áreas, do Brasil e exterior, sobre o ideário e as obras do artista-pesquisador, que já resultaram em TCCs, mestrados, doutorados, livros, capítulos de livros e artigos em periódicos. |