O desenho de humor deu origem aos quadrinhos, gerando empatia com o leitor. A formatação dos quadrinhos em tiras é o corolário desse gênero artístico desde o início do século XX aos dias atuais. Por muito tempo estiveram presentes nas páginas de cultura dos jornais, que não abriam mão de reservar-lhes um generoso espaço, atendendo ao desejo do leitor, que tinha nessa seção sua leitura predileta. Hoje circulam em alguns grandes diários, mas espalham-se principalmente pelas mídias digitais ganhando legiões de fãs.
As tiras podem ser uma piada gráfica para mero entretenimento, mas, também, ganhar o prestígio de um editorial, tecendo a crítica arguta sobre os modos de vida e eventos do quotidiano. Ressalte-se que, a rigor, a tira se caracteriza pela linguagem poética, no sentido da quebra da expectativa, do texto espirituoso.
A Maria Magazine vem se dedicando a divulgar as tiras de autores brasileiros que tenham ou não publicado nos jornais. A internet se configurou como um meio poderoso para a difusão das tiras, bem como as edições independentes, que registram a criação que se encontra à margem do mercado.
Nesta segunda edição digital do quarto volume da revista, além das habituais tiras de Maria, de Henrique Magalhães, contamos com a participação de Tônio, com Zé Meiota, e Edgard Guimarães e seu Cotidiano Alterado, trabalhos que apresentam magnífica expressão gráfica.
H. Magalhães
Maria, de Henrique Magalhães
Zé Meiota, de Tônio
Cotidiano Alterado, de Edgard Guimarães
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