Edito
Eu poderia começar a edição dizendo que fanzine é mesmo assim, sem periodicidade (quase todos), que às vezes tem longas paradas e volta como um lázaro ressuscitado, com mais energia e vida, pois que fanzine é um vício não impregnante, mas prenhe de prazer.
Acho que tudo isso já disse na edição anterior, que levou seis anos para sair, como esta agora, que brota seis anos desde a anterior. Estamos estabelecendo uma periodicidade aí? Tomara que não, pois há muito o que dizer e mostrar desse universo tão surpreendente dos quadrinhos.
Esta edição é dedicada a Marcatti, o mais explosivo em criatividade e subversão do underground tupiniquim. Além de velho conhecido, amigo desde o tempo aventuroso dos fanzines da década de 1980, tive a graça de revê-lo em um evento em São Paulo há um bocado de tempo, que me serviu de pretexto para mais uma investigação sobre sua obra, seu processo criativo, seu jeito de lidar com o meio e se manter firme em propósitos e desejos. Voilà!
HM, 12/2022
Sugestão de impressão de Frauzio, por Marcatti |
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