Os quadrinhos do Rio Grande do Norte tiveram uma grande produção nas décadas de 1970 e 1980, com destaque para um grupo de artistas em torno do Grupehq (Grupo de Pesquisa de Histórias em Quadrinhos). Hoje uma nova geração começa a se firmar, com ousadia e determinação.

Nesta edição abordamos a história do Estúdio Reverbo, de Luiz Antonio e Miguel Everaldo, que tem se aventurado a conquistar espaço no mercado editorial.

Há pelo menos três décadas o estado do Rio Grande do Norte vive uma intensa produção de histórias em quadrinhos, chegando a criar um grupo pioneiro no estudo dessa expressão artística, o Grupehq. A partir desse núcleo surgiram muitos quadrinistas de diferentes linhagens, do humor ao quadrinho histórico, do regional à ficção científica.

A publicação símbolo dessa geração é a minúscula revista Maturi, que durou vários anos, foi editada em vários formatos e seguia à risca a forma de produção da imprensa alternativa: era produzida por uma associação e vendida de mão em mão, favorecendo o contato direto com o público.

Hoje uma outra forma de produção começa a se esboçar, voltada para um trabalho mais próximo ao profissional. Luiz Antônio Dias Borges e Miguel Everaldo, juntamente com outros quadrinistas, estão realizando o sonho de ter sua revista nas bancas. Luiz Antonio nos fala dessa experiência.

H. Magalhães