Quem lagarta fere...

Luta contra o preconceito

Henrique, quando universitário, fazia parte do grupo Nós Também, e foi um dos fundadores em 1980. O Nós Tam­bém trabalhou a concepção de uma linha editorial cuja editora chamar-se-ia “Artesanal” e fez este livro-fábula em prol aos homossexuais e a luta contra o preconceito (e também no campo das críticas políticas ligadas ao trabalho e lazer).

Interessante que este livro, embora único da proposta do que seria a Editora Artesanal, deve ter servido para tempos depois ele criar sua famosa editora alternativa e independente “Marca de Fantasia”, pela qual agora lança esta edição que, como se pode ler, tinha o texto batido à máquina e características dos fanzines da época, pois foi feito em mimeógrafo, lembrando ao mesmo tempo as publicações em cordel.

Importante resgate histórico e editorial, esta edição merece ser baixada, lida e reservada para até pesquisas dentro do escopo da comunicação, editoração e atinente à produção independente e do fanzinato.

Gazy Andraus
Pós-doutorando e bolsista PNPD-CAPES, em PPGACV-FAV-UFG

Em 01/05/2023

Quem lagarta fere… com cobra será ferido
Henrique Magalhães
Parahyba: Marca de Fantasia, Série Tertúlia, n. 8, 2ed. 2016, 37p.

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