2021 vence Prêmio Argos
Livro "2021", editado pela Marca de Fantasia, com contos inspirados em artes do Ciberpajé
recriadas em redes neurais ganha o Prêmio Argos de melhor antologia
O Prêmio Argos de Literatura Fantástica é a mais importante premiação dedicada ao gênero fantástico no Brasil, englobando fantasia, ficção científica e horror. A premiação anual, já com 12 edições, elege as melhores obras do ano anterior em 3 categorias - conto, antologia/coletânea e romance - e é promovida pelo CLFC - Clube de Leitores de Ficção Científica, entidade que existe desde 1985 e tornou-se a mais importante difusora do gênero fantástico no país.
A antologia de ficção científica "2021" foi concebida por mim com a proposta de subverter a tradição de imagens que ilustram contos. Pois no caso da obra, recriei 7 artes de meu universo ficcional da Aurora Pós-humana utilizando redes neurais e inteligências artificiais, depois propus a 7 notórios autores brasileiros de ficção científica que criassem narrativas curtas inspiradas nessas artes. Tudo foi desenvolvido no contexto tenso da pandemia de COVID-19, em 2020, e o título da obra questiona o futuro próximo que tanto nos assustava em meio a esse caldo cultural hiperinformacional baseado em pós-verdades. A proposta inusitada de "2021" coloca-o em um contexto singular para a ficção científica brasileira.
A premiação com o Argos de melhor antologia foi fruto de uma articulação entre amigos apaixonados pelo ato criativo que se dispuseram a dedicar o seu tempo a criarem contos instigantes, sendo eles: Edgar Smaniotto, Fábio Fernandes, Fabio Shiva, Gazy Andraus, Gian Danton, Nelson de Oliveira e Octavio Aragão. E do entusiasmo do editor Henrique Magalhães que abraçou o projeto de imediato com a Marca de Fantasia. Fundamental também foi Adriana Amaral, autora do prefácio, e o pesquisador Alexander Meireles que promoveu a live de lançamento no canal Fantasticursos. Minha eterna gratidão a vocês. Esse prêmio é de todos nós! Agradeço também aos votantes e à comissão organizadora do Argos.
Gostaria de dedicar o Prêmio Argos ao meu amado pai e grande incentivador, Dimas Franco, que morreu vitimado pela COVID-19 poucos dias após eu escrever a apresentação do livro "2021", sendo essa a primeira de minhas obras que ele não leu. Gratidão infinita por tudo, meu pai!
Ciberpajé (Edgar Franco)
Leia o livro: 2021
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