“Todos são iguais perante a lei”. Esta é uma afirmação com a qual a maioria das pessoas, pelo menos em tese, concorda. Vale ressaltar que a própria Constituição do Brasil reforça a ideia acima, assumindo-a como um dos fundamentos da sociedade.
Todavia, basta ser minimamente lúcido e honesto para constatar que, na prática, a pretensa igualdade em solo brasileiro é uma grande farsa. Afinal, quando o assunto é respeito, tolerância e dignidade humana, os pobres jamais recebem o mesmo tratamento dispensado aos ricos, mulheres e homens não são enxergados como iguais, tampouco homossexuais são equiparados aos heterossexuais. Some-se a isso o fato de que, em termos de condição econômica, política e social, a igualdade entre negros e brancos é absolutamente inexistente.
A propósito, é justamente sobre este último aspecto que nos detivemos, em nosso fanzine: o racismo no Brasil. O conteúdo que você tem em mãos é o produto de atividades avaliativas, realizadas pelos alunos, em nossas aulas de Filosofia. Por meio deste fanzine, nos posicionamos totalmente contrários à vergonhosa atitude de se desprezar, desrespeitar e desumanizar um indivíduo, por causa da cor de sua pele. Por isso, expressamos aqui, tanto a nossa crítica à postura racista vigente no país, quanto nosso mais sincero desejo de que este horror seja banido para sempre da sociedade.
Leonardo Berbat de Brito
Professor de Filosofia no IFF Macaé