Este texto foi produzido na década de 1980 para a disciplina Pesquisa em Comunicação, do então Departamento de Artes e Comunicação da Universidade Federal da Paraíba. Em setembro de 1986, foi publicado no número 8 do Caderno de Textos do CCHLA – Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da UFPB.
A edição em livro conta com o texto revisado e ampliado e a inserção de algumas ilustrações. Com este fim, foram acrescentadas mais três obras às referências: Cinema na Paraíba/Cinema da Paraíba, de Wills Leal (2007); Dos homens e das Pedras: O ciclo do cinema documentário paraibano (1959-1979), de José Marinho (1998); e Cinema e Memória: o super-8 na Paraíba nos anos 1970 e 1980, organizada por Lara Santos Amorim e Fernando Trevas Falcone (2013), publicadas décadas depois da escrita deste texto.
Na conclusão, o autor faz referência à metodologia “com ranço colonialista” empregada nos estágios de documentário, promovidos pelos Ateliers Varan de Paris, um projeto idealizado pelo cineasta e etnógrafo Jean Rouch, que recebeu abrigo na Paraíba no Núcleo de Documentação Cinematográfica da UFPB (Nudoc). Essa observação foi influenciada à época pela polarização entre os cineastas veteranos – não satisfeitos com a utilização da bitola Super-8 na retomada da produção de cinema no estado – e os amadores aspirantes a cineastas. Apesar de controversa, essa posição foi mantida como no original por fidelidade ao texto. Destarte, a obra busca contribuir com futuras pesquisas no campo do cinema realizado na Paraíba no período abordado. |